terça-feira, 6 de abril de 2010

Arquitetura do Município



Como todos os municípios no Noroeste Fluminense, que passaram pelo período áureo das plantações de café, Porciúncula teve o seu auge de construções urbanas no final do século passado. Nas suas graciosas e bem cuidadas praças encontram-se residências ou armazéns do período eclético que caracterizaram as construções do final do século. Ao findar o século, os vários estilos, misturados e aclimatados desaguaram no ecletismo, cujo apogeu seria no princípio de Novecentos. Na esteira das transformações, as residências foram construídas ou reformadas de maneira a se adequarem ao novo modismo. Valorizavam-se os jardins, construíam-se casas com beirais de telhas aparentes muitas vezes esmaltadas, apareciam os chalés. Lambrequins bordavam os telhados e varandas. Vidros cortados em curvas e gradis trabalhados em ferro, importados por comerciantes ingleses, vedavam e adornavam sacadas. Algumas dessas residências encontradas em Porciúncula estão em bom estado, outras estão sendo restauradas. Essas construções ao lado de outras modernas na cidade, dão personalidade à cidade e nos contam um pouco de sua história. Além desses exemplares urbanos, a cidade conta com uma fazenda colonial ao lado do Parque de Exposições. A zona urbana alcançou o que, provavelmente em outras épocas, teria sido local de plantações dessa fazenda.

Localização:
 
1 - (R. Schuwartz Vieira)

Fonte: http://www.porciuncula.rj.gov.br/110/11025015.asp
           http://images.google.com.br

segunda-feira, 5 de abril de 2010

CURIOSIDADE

Uma curiosidade sobre a Rua Schuwartz Vieira, no centro de Porciúncula, região considerada pelos padrões da cidade, como área nobre, tem lá suas particularidades, além de ser uma rua agradável e tranquila.  Arborizada, com residências amplas, com terrenos imensos, como chácaras, que dão fundo para o Rio Carangola, esta rua traz um pouco da história de Porciúncula, pois nela viveram e vivem pessoas que de certa forma, participaram ativamente da história do Município de Porciúncula.
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Caso tenhamos esquecido algum nome, peço ao nobre leitor que nos informe via comentário para podermos atualizar a relação.
Joaquim Monteiro de Castro, foi o primeiro prefeito de Porciúncula (21.08.1947 a 24.10.1947), na época, nomeado, exerceu também o cargo de vereador (1951 a 1958),  residiu na casa da esquina da Rua Schuwartz Vieira com a Rua Deputado Luiz Fernando Linhares, onde hoje é a residência do Senhor Evandro Vera de Moraes;
José Berardinelli Vieira, foi o primeiro prefeito eleito de Porciúncula (1949), faleceu no primeiro ano de mandato, residia no prédio da esquina da rua Schuwartz Vieira com a rua Dr. Sobral (Rua do Pontilhão), hoje a praça paralela a rua, mais conhecida como praça do Fórum,  leva o seu nome;
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Praça José Berardinelli Vieira
Edison Barroso de Carvalho, foi Prefeito de Porciúncula (1973 a 1976), Vice-Prefeito (1989 a 1992) e Vereador (1959 a 1962) , residiu também nesta rua, até seus últimos dias de vida;
Alaor Braz da Fonseca, foi prefeito de Porciúncula (1977 a 1983), residiu entre as décadas de 50 e 60 nesta rua, na casa que existia aonde hoje é a residência da Srª Maristela Salgado, era meu avô materno, faleceu em 1999.
Dr. Antonio das Graças de Almeida Monteiro, foi vice-prefeito (1983 a 1986) e prefeito de Porciúncula em dois períodos (1986 a 1988) e (1993 a 1996), residiu nesta rua na sua juventude;
Dr. Antonio Jogaib, foi vice-prefeito (1973 a 1976), e prefeito por 3 mandatos (1989 a 1992) – (1997 a 2000) – (2001 a 2004), sendo recentemente eleito prefeito de Porciúncula nas eleições municipais deste ano, portanto, em 2009 assumirá pela 4ª vez a prefeitura de Porciúncula, reside há décadas na rua Schuwartz Vieira;
José Cruz Reis, foi Prefeito de Eugenópolis MG, Vice-Prefeito (1963 a 1966) em Porciúncula RJ, Vereador  (1967 a 1970) – (1972 a 1976) tendo sido também Presidente da Câmara Municipal (1970), vive até os dias atuais nesta rua;
Antonio Fernandes Vieira, Vereador (1947 a 1950) e Vice-Prefeito (1959 a 1963), mais conhecido como Sr. Antonio do Ivo;
Jairo de Oliveira Duarte, político e empresário, foi Vereador (1983 a 1988), residiu nesta rua até seus últimos dias;
Luiz Paulo Bastos Guedes, foi vereador (1963 a 1966) residiu nesta rua até seus últimos dias de vida;
Ronaldo Felicíssimo de Carvalho, foi vereador (1997 a 2004) e Presidente da Câmara Municipal de Porciúncula  (2003 a 2004)atualmente é o Secretário Municipal de Agricultura, residiu nesta Rua, seu pai era o ex-prefeito Edison Barroso de Carvalho.
Horácio da Cruz Neto, professor e vice-prefeito (2001 a 2004), residiu nesta rua. Seu pai é o Sr. José Cruz Reis, que vive até hoje nesta rua;
Dr. Breno Coutinho Braz, fazendeiro e advogado, tendo exercido também o cargo de promotor de justiça.  Foi suplente de Deputado Estadual, no período do Governador Jeremias Fontes, tendo assumido por alguns períodos a cadeira na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, foi presidente de entidades de classe em nivel Estadual e fez parte do Diretório Nacional do antigo PDS, foi o proprietário e viveu na residência aonde eu vivo, atualmente, que foi adquirida do próprio Dr. Breno Braz, que atualmente vive entre Guarapari ES e Rio de Janeiro RJ. Dr. Breno é filho do Sr. João Francisco Braz.
João Francisco Braz, industrial, grande empresário e fazendeiro, nascido em Portugal, veio ainda jovem para o Brasil. Chegou a ser proprietário de uma das maiores industrias de benefiamento de algodão do Estado do Rio de Janeiro, foi um empresário muito bem sucedido.
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Residência onde residiu o Sr. João Francisco Braz
José D´Abreu Salgado, grande produtor e pecuarista, personalidade importante da história do município.
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Edifício da Família Salgado, onde residiu sr. José D’Abreu Salgado
Dr. Sebastião Lannes Vieira, advogado e bisneto de José de Lannes Dantas Brandão, fundador da cidade e colonizador da região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, vive até hoje nesta rua.
Eloy Vieira Lannes, neto de José de Lannes Dantas Brandão e pai de Dr. Sebastião Lannes Vieira, também residiu na Rua Schuwartz Vieira. Sr. Eloy chegou a ocupar o cargo de subprefeito quando Porciúncula era o 8º distrito de Itaperuna RJ.
O Hospital de Porciúncula também se encontra localizado na Rua Schuwartz Vieira. O Hospital foi inaugurado na década de 50 pelo grande político porciunculense, Carlos Pinto Filho que foi Prefeito de Porciúncula e Deputado Federal por duas legislaturas, além de ter sido vereador no município de Itaperuna RJ.
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Hospital de Porciúncula

GALERIA DE FOTOS

Bem-vindo

1- Igreja em Santa CLara
2- Fazenda São José
3- Pedra Elefantina
4 - Centro Cultural
5 - Igreja Matriz - Santo Antônio
6 - Interior da Igreja Matriz




Município de Porciúncula


Brasão de Porciúncula
Bandeira de Porciúncula
Brasão Bandeira
Hino
Aniversário
Fundação 21 de agosto de 1947
Gentílico porciunculense





Localização
Localização de Porciúncula
20° 57' 46" S 42° 02' 27" O20° 57' 46" S 42° 02' 27" O


Unidade federativa Rio de Janeiro
Mesorregião Noroeste Fluminense IBGE/2008 [1]
Microrregião Itaperuna IBGE/2008 [1]

Região metropolitana
Municípios limítrofes Natividade, Varre-Sai, Guaçuí (ES), Dores do Rio Preto (ES), Tombos (MG), Faria Lemos (MG), Caiana, (MG) e Antônio Prado de Minas (MG)
Distância até a capital


348 km

Características geográficas
Área 302,201 km²
População 18.227 hab. est. IBGE/2008 [2]
Densidade 56,8 hab./km²
Altitude 190 m
Clima Tropical Aw
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,73 (RJ: 76º) - médio PNUD/2000 [3]
PIB R$ 172.175 mil IBGE/2005 [4]
PIB per capita R$ 10.235,00 IBGE/2005 [4]



http://pt.wikipedia.org/wiki/Porci%C3%BAncula

HISTÓRIA DA CIDADE

                   Porciúncula




Bem-vindo


                         



O Vale do Carangola foi habitado inicialmente pelos índios Puri. Esses índios, na sua origem, tinham pertencido à tribo dos Goitacá. Depois de grandes enfrentamentos durante os Séculos XVI e XVII com os Tamoios e portugueses, membros da tribo começaram a migrar em levas que penetraram o Noroeste Fluminense a procura de novas áreas de habitação nas suas densas florestas.
Bandeirantes entretanto já percorriam os rios Carangola e Muriaé no início do século XIX, rios cujas nascentes são localizadas em Minas Gerais e que atravessam a região Noroeste do estado do Rio de Janeiro, banhando suas principais cidades.
Tem-se como certo que o seu desbravamento verificou-se entre os anos de 1821 e 1831 cabendo o mérito de tal realização a José Lannes (ou de Lana) Dantas Brandão, que alguns historiadores dizem ter sido um sargento da Milícia de D. João I e outros consideram como um desertor das fileiras de uma tropa policial de Ponte Nova, Minas Gerais.
Segundo a primeira das versões, procedente de Minas Gerais, seu torrão natal, José Lannes, por volta de 1820, teria chegado à cidade do Rio de Janeiro acompanhado de uma tropa carregada de mercadorias originárias da fazenda que seu progenitor possuía naquela Província.
Rezam as crônicas que, desde menino, José Lannes manifestava vivo interesse pela carreira das armas e que chegando à Metrópole, pode concretizar seus ideais alistando-se na Milícia de D. João VI, por atos de bravura, ascendeu, rapidamente, ao posto de sargento. Apesar de tão rápido êxito, as ambições militares do jovem sargento estavam fadadas ao insucesso. Proveniente de Portugal, chegara, logo após a promoção na Milícia, um alferes que atendia pelo nome de Manoel de Souza, designado, também, para servir na tropa a que José Lannes pertencia.
Certo dia, estando essa tropa aquartelada em Niterói, verificou-se entre o alferes português e o sargento brasileiro um incidente cujas conseqüências vieram ligar o nome de Lannes Brandão à história de três dos atuais municípios fluminenses. Incumbido pelo oficial lusitano de levar cartas e presentes para sua namorada, José Lannes recusou, revoltado, essa incumbência, o que provocou no oficial um arrebatamento colérico. Erguendo o rebenque que trazia nas mãos tentou o oficial fustigar com ele a face do sargento só não conseguindo realizar seu intento, devido à destreza com que o inferior se esquivou. Perdendo o controle, ferido profundamente em seu brio, José Lannes arrebatou o chicote do superior e vibrou-o em plena face do oficial, que acovardado, se refugiou, no quartel da corporação.
Voltando a si, compreendeu José Lannes a gravidade da situação melindrosa em que se vira envolvido e, temeroso das conseqüências, sem dúvida alguma funestas que forçosamente adviriam de seu gesto, resolveu desertar imediatamente.
Contornando o litoral fluminense chegou ele às margens do rio Paraíba, cujo curso subiu até o local onde as águas desse rio se juntam com as do rio Muriaé. Abandonando então, o Paraíba, subiu pelo Muriaé até a primeira até a primeira morada dos índios puris, na hoje Fazenda da Conceição. Depois de um breve descanso nesse local, José Lannes prosseguiu viagem, já agora servido por uma escolta dos índios puris, por ter caído nas boas graças dos chefes aborígenes. Chegando ao rio Carangola, enveredou-se por ele atingindo a cachoeira de Tombos, de onde retornou pelo caminho percorrido na ida assinalando, então na sua passagem, os locais de Porciúncula e Natividade.

Gentílico

Porciunculense

Significado do Nome

Homenagam ao então presidente da pronúncia fluminense - Dr. José Thomas de Porciúncula.


CARACTERÍSTICAS

É um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Está a uma altitude de 190 metros. Sua população estimada em 2005 era de 16.823 habitantes.
Possui uma área de 302,81 km² dividida em três distritos: Porciúncula (sede), Purilândia (2º Distrito) e Santa Clara (3º Distrito).

Clima

Tropical

Temperatura Média

29º C

COMO CHEGAR

Localização

Noroeste Fluminense

Limites

Natividade, Varre-Sai, Guaçuí (ES), Dores do Rio Preto (ES), Tombos (MG), Faria Lemos (MG), Caiana, (MG) e Antônio Prado de Minas (MG).

Acesso Rodoviário

Saindo do Rio de Janeiro
Seguir pela Linha Vermelha até a saída para a Rod. Washington Luis (BR-040). Entrar à direita na Rod. Rio-Teresópolis (BR-116) passando por Além Paraíba e seguir até Muriaé (já no estado de MG). Pegar a BR-356 (S. João da Barra-Muriaé), pegar a RJ-214 (Itaperuna - Varre-Sai) até Natividade e continuar pela RJ-120 (que começa na BR-356 e termina na divisa do estado do Rj com MG) até o centro do município de Porciúncula.

Distâncias

246 km da Capital

TURISMO

Principais Pontos Turísticos

Cachoeira Bom Jardim

Queda dágua de aproximadamente 20 metros de altura, local com formação de duchas em suas águas límpidas, transparentes e frias. O córrego Bom Jardim desce em corredeira, em meio a vegetação exuberante, com presença de diversas espécies de árvores como a canela, aroeira, angico, bambu e jacaré caracterizando a paisagem que circunda a cachoeira. Acima da queda dágua, aprazível piscina natural.

Cachoeira da Fazenda

A queda dágua tem uma inclinação de 140 graus e altura aproximada de 20 metros. A água é limpa, de cor barrenta e fria, pois se encontra numa regiões mais altas do município. Local aprazível, devido a sua vegetação em torno, onde podemos avistar plantações de café, eucaliptos, áreas de pastagens além de um hangar e da casa-sede da Fazenda e suas benfeitorias. Acima da cachoeira forma-se uma piscina natural, sendo o local mais propício

Cachoeira da Jurema

A cachoeira encontra-se em área aberta e dele observa-se áreas de pasto e de vegetação variada com espécies como o angico, arranha-gato e aroeira. O córrego é encachoeirado e a principal queda tem aproximadamente 25 metros de altura. No pé da cachoeira existem duas duchas. A água é fria, transparente e limpa. Todo o rio é pedregoso, possuindo ótimos locais para banho de sol. Acima da cachoeira há uma piscina natural, bom local para banho e pesca

Cachoeira de Baixo

A cachoeira tem altura aproximada de 30 metros e três saltos. A água é fria, transparente e limpa. Todo o rio é pedregoso, possuindo ótimos locais para banhos de sol, sendo o melhor lugar para se tomar banho a piscina natural formada logo após a queda dágua. Em torno, avista-se plantações de café, milho, além de bananeiras, goiabeiras, angico e jacaré. Acima da cachoeira vê-se o centro de Purilândia e abaixo a casa-sede da Fazenda.

Cachoeira de Cima

Situada no córrego São Sebastião, em trecho encachoeirado por uma distância de aproximadamente 100 metros, a cachoeira distingue-se na ambiência local. Possui quatro saltos com altura total de aproximadamente 30 metros, registrando-se acima e abaixo da cachoeira piscinas naturais, que são bons locais para banho. O rio é pedregoso, com grandes rochas; excelentes locais para o banho de sol. A água é limpa, transparente e de temperatura morna. Ao redor da cachoeira, destaca-se uma vegetação exuberante, com presença de arranha-gato, angico e bambu, os morros em torno e a vista do centro de Purilândia.

Cachoeira de Três Tombos

A cachoeira de 3 Tombos é a principal do município, tanto pelo seu volume e altura, como pela utilização de suas águas pela usina hidroelétrica que gera energia alternativa para Porciúncula e Natividade. A Usina Hidrelétrica de Tombos é ao lado e mais acima, o município de Tombos (MG). É cercado por vasta vegetação, do médio e alto porte. A cachoeira localiza-se no Rio Carangola, e fica na divisa dos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Possui queda de 75 metros com saltos. Devido ao grande volume dágua e a correnteza, o banho só é possível a 100 metros à frente da cachoeira. A água é limpa e fria. A cachoeira é conhecida como a mais imponente da região. O local onde fica a Cachoeira é de grande beleza. Há apenas o grande barulho das águas rodeado pelo silêncio de suas majestosas árvores e por bela vegetação. O prédio da usina é mais uma atração: em estilo neoclássico foi construído em 1912 suas belas e severas linhas são um contraste com a natureza exuberante. Ao lado do prédio e mais acima, ficam as ruínas do que era a casa do antigo administrador da usina, outra bonita construção seguindo as linhas do prédio da usina, nos convidando a meditar sobre a beleza e o silêncio da natureza.

Cachoeirinha

A cachoeira tem altura aproximada de 15 metros e 30 metros de largura, possuindo 3 saltos. Águas límpidas, transparentes e de fria temperatura. Além das quedas, a correnteza nesse trecho do rio é forte, sendo possível o banho, acima da cachoeira e 50 metros, a sua frente, onde encontramos duas praias fluviais, sendo que a maior possui extensão aproximada de 20 metros e tem pouca profundidade. Ao redor do atrativo avista-se vegetação exuberante, com a presença de diversas árvores como canela, aroeira, angico, árvores frutíferas, áreas de pastagem e touceiras de bambu. Balneário Municipal da Cachoeirinha. Infraestrutura de apoio da Caichoeirinha em banheiros, vestiários, lanchonete e restaurante, assim como estrutura de apoio à pesca esportiva. Quadras de areia para esportes: futebol,volei,peteca e pista de caminhada, camping e trilhas para acesso a Pedra do Pirineu distante 2 km da cachoeira.

Pedra da Elefantina

A Pedra da Elefantina tem 992 m de altura. Uma estrada rodeia a pedra e para completar o círculo e ter uma boa visão de suas dimensões leva-se cerca de 40 minutos por uma estrada de terra em boas condições. Ã distância dá a idéia de uma pedra côncava de enorme dimensões. Ao se rodear a pedra o formato do elefante é claro e surpreendente - a tromba bem definida, o traço da boca - que é uma grande ranhura na rocha, os olhos que são imensas cavernas na montanha. O elefante está deitado e é um espetáculo magnifico tanto pela incrível parecença como pelo tamanho. A extensão na superfície é cerca de 3 milhões de metros quadrados, o equivalente a um centro urbano de uma cidade interiorana. Uma escada em madeira auxiliava na escalada da pedra. Estava em más condições e a prefeitura está providenciando novos meios para sua escalada. Excursionistas locais sobem por um dos lados da pedra, e a subida é considerada íngreme. Comparando com a vista do mirante que o possui altura de cerca de 700 metros, a paisagem que ali se descortina é de extrema beleza alcançando os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Em torno da pedra vales e vegetação de grande beleza.

Igreja Matriz de Santo Antônio

Inicialmente no local foi construída uma capela dedicada a Santo Antônio no povoado que era denominado Santo Antônio de Carangola, antigo nome de Porciúncula. A capela ficava numa espécie de outeiro que hoje já não se percebe mais devido aos aterros nas ruas ao redor. Os aterros foram feitos para a cidade se proteger das constantes das enchentes provocadas pelo transbordamento do rio Carangola. A igreja foi reconstruída na década de vinte e seu primeiro vigário chegou em 1925. Sofreu novas reformas nos anos posteriores. Possui pinturas do pintor português Funchal.

Casa do Artesão

A Casa do Artesão é organizada pela Secretaria de Cultura com o objetivo de promover o artesanato local. São feitas peças de sizal, jornal, matelassê, conta de lágrimas, bijuterias, objetos em couro e madeira e vagonite. O show-room vai ser inaugurado na Festa de Santo Antônio.

Arquitetura em Porciúncula


Como todos os municípios no Noroeste Fluminense, que passaram pelo período áureo das plantações de café, Porciúncula teve o seu auge de construções urbanas no final do século passado. Nas suas graciosas e bem cuidadas praças encontram-se residências ou armazéns do período eclético que caracterizaram as construções do final do século. Ao findar o século, os vários estilos, misturados e aclimatados desaguaram no ecletismo, cujo apogeu seria no princípio de Novecentos. Na esteira das transformações, as residências foram construídas ou reformadas de maneira a se adequarem ao novo modismo. Valorizavam-se os jardins, construíam-se casas com beirais de telhas aparentes muitas vezes esmaltadas, apareciam os chalés. Lambrequins bordavam os telhados e varandas. Vidros cortados em curvas e gradis trabalhados em ferro, importados por comerciantes ingleses, vedavam e adornavam sacadas. Algumas dessas residências encontradas em Porciúncula estão em bom estado, outras estão sendo restauradas. Essas construções ao lado de outras modernas na cidade, dão personalidade à cidade e nos contam um pouco de sua história. Além desses exemplares urbanos, a cidade conta com uma fazenda colonial ao lado do Parque de Exposições. A zona urbana alcançou o que, provavelmente em outras épocas, teria sido local de plantações dessa fazenda.

Estação Ferroviária

Cia. E. F. Carangola (1886-1890)
Cia. Barão de Araruama (1890)
E. F. Leopoldina (1890-1975)
RFFSA (1975-1979)
PORCIÚNCULA
(antiga SANTO ANTONIO DO CARANGOLA)
Município de Porciúncula, RJ
Linha de Manhuaçu-km 413,619 (1960) RJ-1711
Inauguração: 20.06.1886
Uso atual: centro cultural sem trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d

Histórico da Linha: A linha que ligava a estação de Recreio a Santa Luzia (Carangola) teve a sua concessão e construção a cargo da Companhia Alto Muriaé, estabelecida em 1880. Em 2/5/1883, a empresa foi incorporada pela E. F. Leopoldina. Uma alteração de traçado da linha original para Muriaé levou a Leopoldina a passar por uma pequena extensão dentro de território fluminense, onde estava Santo Antonio (Porciúncula), retornando para Minas, seguindo para Carangola, onde chegou em 1887. De 1911 a 1915, a Leopoldina prosseguiu a linha até Manhuaçu, seu ponto final. O trecho Manhuaçu-Carangola foi fechado em 23/07/1975. Porciúncula-Carangola foi fechado em 1977, e em 1979, fechou-se a linha entre Cisneiros e Porciúncula. O pequeno trecho Recreio-Cisneiros nunca foi oficialmente suprimido.

A Estação: A estação de Santo Antonio do Carangola foi inaugurada em 1886 pela E. F. Carangola. No mesmo ano, a E. F. Leopoldina, autorizada pelo Governo do Império, teve autorização para o tráfego de sua linha que passava por essa estação, ligando as estações de Antonio Prado e de Tombos, ambas em território mineiro, passando por dentro de curto trecho em terras fluminenses. Por causa disso, a Leopoldina não tinha autorização para ali embarcar ou desembarcar passageiros e cargas, sendo que apenas a E. F. Carangola, cuja linha começava realmente em Tombos e seguia no sentido de Itaperuna, na Província do Rio de Janeiro, tinha permissão para explorar. Em maio de 1890, a Cia. Barão de Araruama comprou a Cia. Carangola, mas no final desse mesmo ano, a Leopoldina incorporou esta nova empresa, e passou a ter autorização para utilizar a estação de Santo Antonio conforme lhe conviesse. Mais tarde, a estação teve o nome alterado para Porciúncula. Durante a revolução de outubro de 1930, tropas mineiras invadiram a cidade de Porciúncula, cuja população fugiu. A estação abrigou o quartel-general dos revoltosos, comandados pelo major Seroa da Motta. Em 17/11/1977, foi suprimido o trecho que ligava Porciúncula a Carangola. Os trens de passageiros que saíam, em 1976, de Retiro todos os dias às 6 da manhã e chegavam a Porciúncula às 10:47, Finalmente, em 22/01/1979, também foi suprimido o trecho entre Porciúncula e Cisneiros, fechando de vez a estação. O prédio serve hoje como centro cultural.

http://www.ferias.tur.br/informacoes/7020/porciuncula-rj.html